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Pilantras com o Ventor

O gato Ticas, nos trilhos do Ventor

Pilantras com o Ventor

O gato Ticas, nos trilhos do Ventor

A morte do rei Artur



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Pilantras - o Ticas

Eu sou o Pilantras - conhecido por Ticas, aquele gato amigo do Ventor a quem devo a vida e por isso lhe chamo dono.


Bem-vindos aos Blogs deste vosso novo amigo na Blogosfera.

Caminharei por aqui com o Ventor nas suas caminhadas, por este belo Planeta Azul

Não esquecerei, também, de acompanhar o Ventor nas suas caminhadas africanas, onde nos fala daqueles animais fabulosos que, na sua linguagem, nos dizem todos os dias que aquele continente também é deles.


Acompanharei, ainda, o Ventor nas suas caminhadas pela escuridão dos milénios, bem como não esquecerei as arrelias que o Quico teve com as desventuras dos seus amigos. E, claro, tenho um belo  Fotoblog, onde vos mostrei muitas das fotos do Ventor.



27.06.13

Acabou a Primavera ...


Pilantras

... e o Verão já caminha há cerca de uma semana.

O tempo não é perfeito e não chega para tudo.

Para mim, o tempo é uma desgraça! Aqui, sentado ou deitado, no Miradouro que já foi do Quico e agora é meu, olho a copa das árvores e pouco ou nada vejo. Tem sido assim toda a Primavera!

Os pássaros sobem e descem as árvores, saltitam de ramo em ramo e eu a ver. 

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Sempre atenta ao que o Ventor fazia 
 

 Os cães, atrelados ou soltos, caminham na relva, a relva que era minha e onde eu era rei.

Às vezes distraio-me e adormeço. Quando acordo dou com o Ventor a fotografar as flores do jardim, os patos, as rolas turcas, a família Tobias, sei lá ...

Ontem ele pegou na máquina, desceu as escadas e, eu fui logo a correr para o Miradouro. Até me assustei. Mesmo coxo, andava num reviranço, a tentar fotografar estorninhos. Depois foi para o rio e nunca mais de lá saia! Andava atrás de um passarinho pequenino que ele diz ser uma carricinha ou, então,  a ver as rolas turcas a descascarem-se para tomar banho. A família Tobias também queria mas, com o Ventor por perto, a madame Tobias não conseguia arregaçar as penas das coxas para entrar na água.

Eu só a ouvia gritar: "Tobias, pede ao Ventor para ir embora, senão não tomo banho hoje"! Espreitei por entre os choupos e lá estava ela, econdida entre a folhagem de outro choupo, nas margens do rio. O Tobias, todo desengonçado, dentro de água, só se ria.

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As Verónicas, no campo das flores tão semelhantes à carricinha. Minorcas!

 

Mesmo assim, o Ventor decidiu-se por sair de lá mas viu viu umas flores azuis, muito pequeninas, entre a relva do jardim e decidiu fotografá-las. Esteve ali, de rabo para o ar, de máquina na mão e a madame Tobias num sufoco.

Por fim, lá apareceu o Ventor, em casa, com a máquina cheia de flores e animais para eu me entreter.

Mas o que eu queria, era pisar a relva!

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Outras flores tão minorcas como as verónicas. O Ventor não sabe o nome destas e eu não estudei botânica. Mas se o Ventor descobrir, eu colocarei aqui

 

Vocês já ouviram falar num arnês? O Ventor disse-me que ia comprar um arnês para me levar com ele. Diz que se vai estar nas tintas para a Vet. Ela recomendou-lhe que não me levasse à rua por causa das doenças e das pulgas, ... isso eu ouvi!

Mas eu tenho tantas saudades de pisar a minha relva! De desafiar os cães para uma corrida. Eu penso que vocês sabem que a boa vida não interessa a ninguém e, muito menos, ao vosso amigo Pilantras. Estou tramado!

Já passou o Inverno, a Primavera, e já caminho pelo verão fora e eu, sem pisar a minha relva. Só a vejo!

22.06.13

A Beleza do Azevinho


Pilantras

Azevinho, ilex aquifolium, a única espécie que nasce espontaneamente na Europa e que foi levada para a América do Norte, Austrália, ... onde é considerada uma planta invasora.

O azevinho é uma das numerosas espécies, do género ilex, a única espontânea da Europa e em volta do Mediterrâneo.

Os frutos do azevinho são umas bolinhas vermelhas a que chamamos drupas e persistem todo o inverno, sendo os ramos do azevinho com esses frutos vermelhos, muito apreciados pela época natalícia para enfeitar as casas.

É um arbusto que corre perigo de desaparecer devido à colheita excessiva na época natalícia mas o Ventor já me falou de um azevinheiro que tinha na Assureira e que há mais de 60 anos, lhe cortavam raminhos para o Natal e madeiras para fazerem tamancos e socas. O pai do Ventor usava troncos de azevinho para fazer os tamancos para eles.

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Um azevinheiro de Sintra, mais que um arbusto, uma árvore

Há onze anos, muitos anos depois de ninguém usar aquele azevinheiro para nada, o Ventor foi à Assureira fazer uma homenagem ao seu belo azevinheiro dos anos 50 e 60' e só haviam uns resíduos verdes da sua existência. O azevinheiro foi morto pelos matos que o envolveram e as suas sombras. Disse-me o Ventor que foi uma tristeza ver o seu lindo azevinheiro praticamente desaparecido.

Para recordar a alguns a beleza dos azevinhos, deixo-vos aqui uma foto que o Ventor trouxe de Sintra, onde às vezes mata saudades e recorda que os azevinheiros ainda existem.

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