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Pilantras com o Ventor

O gato Ticas, nos trilhos do Ventor

Pilantras com o Ventor

O gato Ticas, nos trilhos do Ventor

A foto no cabeçalho é uma representação da batalha naval de Sinop, a qual fez parte de cerca de 300 anos das guerras russo-turcas. Já que o Ventor não diz nada, falarei disso por aqui. Rascunhos do Quico.

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As Castanhas, o Ventor e o S. Martinho

Dia de S. Martinho.

O Ventor ensina-me coisas como antes ensinou ao Quico. Ensinou o Quico a oferecer e a desejar, "castanhas para todos". Já me ensinou a mim também! Eu, tal como o Quico fazia, também vou desejar para todos os que por aqui passarem e também para os que não passarem, "Castanhas para Todos". É bom, até para gatos, saber que toda a gente possa comer castanhas no seu tempo, pelo Outono fora e, tal como o S. Martinho terá feito, festejam o tempo das castanhas. E que melhor dia que o dia de S. Martinho?

 
S. Martinho na Catedral de Lucques. As imagens mais populares de S. Martinho de Tours é a partilha da sua capa com um pobre
 
Diz o Ventor que reza a biografia de S. Martinho que, cavalgando nos caminhos da guerra, encontrou um pobre de mão estendida a pedir-lhe esmola. E, como S. Martinho não tinha nada para lhe dar, estando o pobre a tiritar de frio, cortou a sua capa com a espada e deu metade ao pobrezinho.
S. Martinho nasceu em 316 A.D. numa região chamada Panónia, actual Hungria, na cidade de Sabaria, então ocupada pelos romanos. Ele era filho de um Tribuno romano e, aos 15 anos foi integrado na infantaria que o seu pai comandava. S. Martinho foi enviado para a Gália, hoje França e, aos 18 anos abandonou o serviço militar, dedicando-se à religião.
 
 
Relicário de S. Martinho, actualmento exposto no Louvre
 
São Martinho foi bispo de Tours durante 25 anos, e faleceu em 397, no dia 8 de Novembro, na cidade de Candes. As comemorações de S. Martinho são realizadas a 11 de Novembro a data em que foi sepultado em, Tours, França.
Diz-me o Ventor que há vários "S. Martinhos" mas o mais popular de todos é o S. Martinho de Tours (a cidade onde foi bispo) e é um santo muito popular na Europa e por todo o mundo. Só na França, dizem os sabidos, existem cerca de 4.000 igrejas dedicadas a este santo tão popular.
 
 
Representação da morte de S. Martinho por Simone Martini
 

s.martinho.jpg

S. Martinho de Soajo 

Soajo, uma das vilas mais antigas de Portugal, também presta a sua homenagem ao nome de S . Martinho, chamando-se, assim, vila de S. Martinho de Soajo. Mas o Ventor que respeita todos os santos não esquece o Santo da festa das castanhas e da água-pé. Por isso, e sempre em honra de S. Martinho, ele gosta de comer castanhas e beber água-pé e gostaria que todos que gostam, tivessem sempre na sua vida, castanhas e água-pé. Mas o Ventor, por isso, não esquece o S. Martinho, as castanhas, a água-pé, nem a Tasca da D. Rita, a tasca mais antiga da Amadora com a sua bateria de barris cheios com o espírito de S. Martinho.
 
 
A Tasca da D. Rita
 
 
 Bateria de pipos com água pé, na Tasca da D. Rita
 
Hoje, o Ventor disse-me que voltou a entrar nesta tasca, para obter a água-pé com que iria regar as nossas castanhas. Ali viu uma menina e a sua mãe e, como não tinha tempo, não lhe perguntou se era ela a neta da Dona Rita, a menina que, com sete anos e, talvez por intermédio de alguém, lhe agradecia ter falado da Tasca da Dona Rita, a tal Tasca mais antiga da Amadora, bem como da sua avó, a Dona Rita, a mulher que fez entrevistas para a SIC e pensa que a TVI mas, disse ao Ventor que gostou muito de falar com ele. Se eras tu Joana, o Ventor deixou um beijinho, esvoaçando no ar, uma das linguagens do Ventor.
Tudo muito bonito, junto do S. Martinho.
Mas, se comemorarem o S. Martinho, nunca se esqueçam que a água-pé, apesar de mais soft, também pode fazer estrago. Portanto, sejam cautelosos a beber água-pé.
Viva o S. Martinho!
O ventor diz que o S. Martinho nunca morrerá.