Depois de umas pequenas passeatas por aí, em volta e de eu ter postado alguns posts, como os escambrueiros e Caminhando por Sintra, achei por bem fazer um com a família da Isabelinha, a velha amiga do Quico e do Ventor.
O Ventor mostra-me tudo. Até me trouxe um ninho para casa!
Este ninho foi feito por descendentes da Isabelinha, a galinha d'água que gostou de informar o Quico como era e tinha sido a vida dos seus ascendentes e delas pelos riachos nas encostas de sol e flores, nos arredores de Lisboa.
Um ninho de galinha d'água a céu aberto, sobre uma rocha do rio
No centro do rio, sobre uma rocha, apenas coberto com o manto azul do céu, como o berço do Ventor
Quando o Ventor caminhava uma manhã junto a uma das ribeiras que rasga as encostas soalheiras da Grande Lisboa, viu uma das descendentes da sua amiga Isabelinha, aparecer-lhe pela frente sem saber de onde. Depois viu a galinha d'agua agachada por trás da pedra que lhe sustentava o ninho.
A galinha d'água a chocar os seus ovos
O Ventor voltou lá noutro dia e apanhou-a no ninho a chocar os seus ovos, toda encantada sem lhe fugir porque ela sabe que o Ventor não lhes faz mal.
O machão da galinha vela pela segurança deles e dos seus ovos
Perto do ninho, o seu machão velava pela segurança de ambos e dos ovos. Tentou, perante a proximidade do Ventor, esconder-se naquele cano de águas residuais, um dos seus fabulosos esconderijos, porém, reconhecendo que o Ventor não era uma ameaça, desistiu. Belezas penudas, companheiros do Ventor e eu, aqui, esperando as fotos. Estas não são nossas vizinhas mas são iguaizinhas.